sexta-feira, 27 de abril de 2007

Loucura


Terça-feira, dia do desfile da semana da académica de Viseu do meu 3º ano.
Já não tinha um dia tão louco há tanto tempo! Toca a escrever, para nunca me esquecer que a vida pode ser tão tão tão boa.

Acordo, por volta uma da tarde. Banho!
O almoço tá marcado, casa do Pinxexo. Cheguei! Camarão tigre !do Douro! para entradas e carne, arroz e batatas fritas, para variar. Tudo isto regado com sangria e uma cena malaica a saber a limão, com 30º de álcool... Fraquinho!
Temos de ir, o desfile começa as 2h30. Levamos whisky-cola, óculos de sol e a bandeira de Angola (deixem jogar o mantorras).
Pelo caminho paramos no chinês. Compram-se mais óculos de sol, muita giros!
Enfim chegamos... já tá tudo em altas. Toca a andar!
O melhor... Eu, a Só e Joana damos um mergulho no lago da rotunda. Fui com mala e tudo... muito bom!
Lá fomos... todos molhados pelas ruas de Viseu... é belo! Dentária tinha dois carros, só um é que concorreu, nem em 5º lugar ficámos. Bom.
Casa, roupa para a máquina, eu para a banheira.
Jantar na cervejaria, carne com batatas fritas e arroz, para variar. A seguir é no Cyber, e depois Bica da Sé.

O Sr. Duarte (funcionário da clínica), como se não bastasse ter ido para o hospital à tarde devido à queda do carro do desfile, decidiu roubar o chapéu da esplanada do Bica... Teve de ir à esquadra para ser identificado. É bonito!

Pavilhão, Quim Barreiros e Paulo Gonzo. Quim a bombar. Paulo Zonzo muito à frente.


Frases de Paulo Gonzo:
"As melhores quecas não se dão, levam-se!"
"Eu não sou homosexual, sou homossexual passivo."
"As raparigas de Viseu são muito giras, mas os rapazes... Ai!"
Tudo verídico!


Bem... O Paulo chamou um menina para o palco e quem foi? Quem? Eu! lol! Mais a Só, a Joana, e a Andreia. Foi o alto!!! Cantar Jardins Proibidos no palco com as minhas amigas e o Paulinho Zonzo... Louco!
Ora, não sei a que horas cheguei a casa, sei que na quarta me levantei às 2h da tarde, comi e voltei para a cama.

Já agora, o meu telemóvel também adorou o banho da rotunda! Desligou-se e passados dois dias inteirinhos ao aquecedor acordou para a vida! Está impecável! Já sabem... SonyEricsson é que é!

E pronto... foi assim! Mais uma prova de que a vida é para ser vivida e aproveitada.
Para o ano há mais!




terça-feira, 17 de abril de 2007

Letra para um Hino


Em continuação ao post anterior, aqui fica mais um recado... Desta vez, um hino à liberdade.

É possível falar sem um nó na garganta
é possível amar sem que venham proibir
é possível correr sem que seja fugir.
Se tens vontade de cantar não tenhas medo: canta.

É possível andar sem olhar para o chão
é possível viver sem que seja de rastos.
Os teus olhos nasceram para olhar os astros
se te apetece dizer não grita comigo: não.

É possível viver de outro modo.
É possível transformares em arma a tua mão.
É possível o amor. É possível o pão.
É possível viver de pé.

Não te deixes murchar. Não deixes que te domem.
É possível viver sem fingir que se vive.
É possível ser homem.
É possível ser livre livre livre.

Manuel Alegre

segunda-feira, 16 de abril de 2007


Pobre daquele que não sabe por onde vai. Melhor, pobre daquele que não sabe por onde vai, nem por onde não vai. Depois falam em jornadas, viagens que não levam a lugar algum.

Antes mesmo de conhecerem já têm a convicção de que não vão gostar. Mas O desconhecido é tão bonito! Que seria da nossa felicidade se não fosse Ele?

A felicidade está em cada pedra por xutar, em cada esquina por dobrar, em cada sensação nova a experimentar. Não somos felizes quando crianças?! Pois aí tudo era desconhecido. E era tão bom!

Texto emotivo... Não consigo compreender os outros que se escondem e assustam com o fulgor acutilante da surpresa. É precisamente ele que nos dá o sentido da vida e o compasso da respiração.

Que tenham medo, que caiam, que quase morram porque quiseram e foram em frente, rumo ao desconhecido. Se não for "aquilo", deêm meia volta e voltem ao ponto onde estavam - ao mesmo ponto jtalvez nunca voltarão, porque tudo nos modifica - e recomecem; se for "isto" sorriam, pois alcançaram o novo patamar, o patamar dos guerreiros da vida que não renunciam à novidade que ela nos propõe, e vivam!
Vivam, vivam, vivam!




sexta-feira, 13 de abril de 2007

Duas Faces


O que para a lagarta é a morte, para os outros é uma borboleta.


Não olhem apenas para o lado negro da realidade....

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Palavras


Adormeço. Acordo. Que pensamento me assalta a esta altura? É quando tudo fica turvo que eu consigo ver com mais clareza.

Cartas. Diálogos. Qual deles o mais valioso? O sentimento de uma carta ou a expressão de um discurso?

Sempre preferi falar. As palavras pedem outras palavras. Posso moldá-las à medida que as profiro e à medida que vejo as reacções de quem as ouve. Raramente não consigo dizer o que quero.

Do outro lado, está a carta. Outro modo de comunicação. Tão válido como o anterior?

Ao escrever não podemos ver a expressão dos outros. Um texto pode ter várias interpretações, e não vamos estar lá quando ele for lido. Preocupante.

Poder-me-ão também dizer que a carta é mais comprometedora, pois fica registada no tempo e no espaço. E palavras, leva-as o vento. Mas então que se dará à capacidade e coragem de enfrentar o outro e dizer-lhe o que tem de ser dito ali, cara a cara?

Escrevo e não se me afigura resolução concreta alguma. Se calhar, o valor é dado subjectivamente, por cada um de nós, dependendo da situação, do mansageiro e da necessidade que temos de dar um significado àquilo que nos chega. Seja escrito, seja falado.

Rascunhos de uma aura, numa noite em que não há estrelas e a porta do telhado foi fechada. O fumo, esse vagueia.

Prefiro palavras. Nada ultrapassa a sua força, e quando acompanhadas de um olhar tornam-se imortais. A memória guarda o que tem de guardar e o vento não transporta algo tão sagrado.

Fico assim à espera delas. As palavras.

terça-feira, 10 de abril de 2007

It feels like home

Mergulhei... Já não sou eu.
O que era, deixou de ser. Esqueço tudo.

Alegrias, tristezas, obrigações, frustações, desejos mais profundos... Vão sendo largados ao acaso, braçada após braçada. Adeus.
Ali existem apenas eu e tu. Estamos no nosso eterno campo de batalha que é azul em cima e azul em baixo, tal como o meu lugar.

Luto contra ti. Quanto mais acutilante fores, mais me apetece vencer-te e ultrapassar-te. Será também assim a dinâmica da vida? O sabor da vitória é sempre mais doce quando foi amarga a sua conquista!

Finalmente, o meu cansaço já não me permite lutar mais e a luta acaba. Tu cedes e dás-me o melhor que tens. Calma, refúgio, paz.

Obrigada pela vida que me dás.

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Hoje... menos bom.

São 9h, parto daqui rumo a L. com uma missão: pagar a minha primeira multa. Boa maneira de começar o dia, não?
Sabiam que são precisos 60 euros para aprender que não devemos estacionar em lugares reservados a deficientes? Tudo tem o seu preço e estamos sempre a aprender!!
Como se isto não bastasse, hoje é o último dia de férias. Na realidade, para mim o últim dia de férias já não o é porque ando preocupada em arrumar o quarto, não me esquecer de nada, fazer malas, não me esquecer de nada, apanhar o autocarro, não me esquecer de nada... E no fim há sempre alguma coisa de que me esqueço. Além disso, já só penso nas coisas que tenho para fazer, naquilo que deveria ter feito nas férias, nas aulas que vou ter...
Bem... não vale a pena lastimar-me. Não gosto de o fazer.
Na verdade, acho que já tive dias piores. ;)

domingo, 8 de abril de 2007

"Parvalizado"



Como tu não há ninguém...

Genuíno, interessante, engraçado, sincero, louco, simpático, verdadeiro, forte, inteligente, surpreendente, mágico, poderoso. Sei lá, adoro-te M. Fazes-me rir, tens boas vibes, és meu amigo.

You are my Guru!



"É impossível dominar uma coisa simplesmente maluca!"

Pensar nem sempre ajuda

Ontem, mais uma daquelas noites.
Eu, A, G, M, D... tempo bem passado, com algumas das últimas pessoas que valem mesmo a pena. Amigos que me acompanham desde que me lembro de ser eu mesma, amigos que eu acompanho desde que eles se lembram de ser eles próprios. Laços destes já nunca se irão quebrar.
Com a idade, com os erros, com as quedas aparatosas que nos acontecem sempre uma vez na vida eu cheguei à conclusão de que já não vale a pena tentar travar uma amizade. Agora, já somos demasiado construídos, aperfeiçoados, dissimulados, artificiais. Já sabemos demasiado bem o que queremos, o que é melhor para nós... Já não conseguimos abandonar o nosso orgulho e partir para a inocência que é necessária para "criar" uma verdadeira amizade, como aquela de que desfrutamos quando crianças. A tal inocência que já Caeiro nos falava. E como eu gosto de o descobrir!
Cheguei a um ponto em que me apercebi que dificilmente conseguirei aumentar o meu círculo de amigos. Os que tive até aqui e que se mantiveram até hoje são, na melhor das hipóteses, os que vou ter para o resto da minha vida. Tudo o mais são meros conhecimentos, meras relações fugazes e efemeras que já nem eu sei para que existem. Resta-me cuidar daquilo que conquistei.
Chamem-me pessimista. Talvez também já tenha perdido a tal inocência. Até podem estar certos. E eu gostava que estivessem, e que isto não passasse de meros devaneios da minha parte. Era tão reconfortante!

sábado, 7 de abril de 2007

New Chptr


Na tristeza

há sempre uma esperança

de um dia a tristeza

não ser mais triste, não.


Abri um novo capítulo na minha vida.

A esperança agarrou na minha mão, fê-la rodar sobre si e eis que abro aquilo que permaneceu distante e intocável durante tantos anos. Tantos.

Abri o portão... A luz está agora visível aos nossos corações. Será que algum dia chegaremos lá? Àquele lugar onde todo o ser humano ambiciona chegar; até ele, somos levados pelos sentimentos. E lá só chegam os mais autênticos, os verdadeiros.

Sentiste a tensão na minha voz... Eu nunca tinha aberto um portão premeditadamente!

Ficaste surpreendido... Quando eu penso demais, acabo por não concretizar todos esses pensamentos.
Sou uma idealista, nunca nada está suficientemente perfeito ou acabado. Posso sempre fazer mais, ou menos, ou de maneira diferente. Ou posso até não fazer nada. Assim, preferi arriscar, não pensar no depois... Ou, o tempo foi o bastante para me permitir tomar uma decisão há muito pensada, amadurecida e, também, adiada.

A partir de hoje tudo pode acontecer. E é tão quente esta sensação de nascer de novo. Quero senti-la, prolongá-la, sorrir-lhe. Tu gostas do meu sorriso!

Vou passar-te a esperança. E aqui estamos nós, neste mar, sendo levados pelos sentimentos.