quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Com toda a atenção

É noite de mais pra ti
há tempo de mais pra mim
se as flores não mudam de cor
vais ter que as deixar viver
em terra que é feita de nós
toda a chuva daninha de pó
toda a erva que tentas forçar
vai sempre acabar por morrer

Todo o tempo que entornas em nós
é fuga por fora da dor
todo o tempo que entornas em nós
é ferida que mata o amor
se entornas mais tempo em nós
a ferida não vai sarar
ferida não vai sarar

Se és tu quem não vai ceder
só me resta insistir
se és tu quem não vai ceder
só me resta largar
e nem quero pensar
que tu possas viver
sem vontade de amar
sem vontade de ver
que é noite de mais pra ti

Noite de mais pra ti
há tempo de mais pra mim
e o meu mundo vai ruir
o meu mundo vai ruir
só por te ver
vais entrar na porta errada
e o meu mundo vai ruir

Vais tentar encontrar
outro campo com luz
para que possas plantar
e a semente crescer
para que possam nascer
cordas fortes no chão
das que sabem manter
o teu corpo longe do meu
















quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Uh la la



Ver
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E no fundo, nunca mais é sábado. Vamos lá enfrentar os blindados e os armados. Vamos a Lx ao sítio das conchas.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

this way

deixa-me ver

passado presente futuro

passado

encerro em mim um barco velho que anda à bolina e à bolina vai flutuando de encontro a esta parede de pedra partida que é já o meu coração

presente

deixa-me ver todos os segredos e as estranhezas tuas. essas, sim, que não gostas de mostrar. sim, somos todos estranhos. e se não o fossemos eramos normais, desinteressantes. a estranheza é a forma não fofa de diferente. mas é a mesma coisa, sem floreados. quero ver verdade aqui, além, verdade feia, verdade crua, verdade verdadeira, verdade inteira, verdade emocionante e interessante.

muitos pontosssssssssssssss



voltem as bifanas com cerveja a beira mar