terça-feira, 23 de março de 2010

Chevalier Ardent

Largado, nem chamado nem ligado. Nem tido nem achado.
Não esquecido, mas educada e atenciosamente ignorado. Colocado na prateleira mais recondita do músculo todo-o-poderoso.
Je suis chevalier ardent.

sábado, 20 de março de 2010

Brinca Com Migo



Um palhaço a chorar a dizer para sair dali.
Chovia mas não saí. As camadas de gotas sobreponham-se em mim e nada.
Nao saí porque não me molho, não tenho alma, já não.
Não choro nem me molho, sorte a minha.
Esses que têm as almas a cheirar a novo apanham chuva demais.
E agarro uma das mãos à outra. Agarro a esquerda com a direita como se a primeira não fosse minha. E sinto cada dedo, ossos, a conhecê-la, a confirmar se aquela me pertence, mesmo minha.
Este agarrar de mãos é sempre à frente ou atrás das costas. Conhecem?
Agarramos as nossas porque ninguém as agarrou antes ou não apanhámos nenhumas soltas para pegar. Ou estamos à espera de?
Um dia destes pego numa caneta e escrevo um livro.

domingo, 14 de março de 2010

Hoje foi o It's Complicated.

Boas notícias, o sol está claramente presente há três dias.

Trago um exemplo de que a beleza está nas coisas simples. E nem sempre aquilo que nos parece simples o é assim tão simplesmente. Na verdade, ser simples abrange mesmo uma certa complexidade em processos e ferramentas que nos autorizam e abrem caminho para atingir a quente Simplicidade. Ouçam o que ela (Gal) nos diz.


Estou feliz porque a vida é partilhar. Toma a minha vida.


sábado, 13 de março de 2010

Que cavalos são aqueles que fazem sombra no mar?

Comprei uns chinelos bonitos. Cheguei a casa e vi que tinham uma etiqueta a dizer que esses chinelos tinham cheiro. Os chinelos cheiram a coco. Os meus pés cheiram mesmo a coco. Os chinelos podiam não ter cheiro, mas não era a mesma coisa.
Nunca vi uma pessoa a ocupar tão pouco espaço como ele nessa tarde à medida que fragmentos indecisos principiavam a unir-se em mim, membranas transparentes e essa espécie de lágrimas que nos acompanham toda a vida, algumas vezes nas pálpebras mas a maior parte do tempo ocultas em nós, numa das pregas do desconsolo de que somos feitos, se conseguisse contar-vos, e não consigo, o que nos rói sem sabermos, o que custa sem darmos fé omitindo os segredos estrangulados e as misérias conscientes, tanta boneca falecida, tantos olhos só nossos que nos censuram.
Claro que faz mal.
O Vanessa está bem vivo, vi com os meus próprios olhos.
Nada como roubar um bom par de pipos a um Mini Cooper estacionado em plena cidade, e além disso, deixar o nosso carro parado na estrada, com os intermitentes ligados... Como quem diz: «Atenção, parei só para roubar uns pipos, saio já do caminho». Nada como isto para ter toda a certeza de que estamos vivos!
O sangue continua a correr estrangulado num sopro cá dentro.
Chouriça e fado formam a alquimia perfeita.
Quarta é o irmão do Camané.
Tinha tudo preparado.
Quero longe de mim e da fogueira que se acende com bandeiras despregadas ao vento aqueles que não têm nem uma única ideia. Não as têm e secam as dos outros. Corredor de exposições ocas. Absorvem toda a pulsação. Quero também longe os que não os criticam e se deixam levar pela falsa sensação de que tudo está bem quando tudo vai correndo bem, ou menos mal. Outro corredor de exposições ocas. As tempestades são necessárias. As pessoas têm de morrer, disse-me um santo.
Podem não mo dar, mas eu tenho-o. Sei isso como sei que tenho as ideias e as palavras talhadas em mim, e apesar do medo das suas repercussões não me deixo apagar e vou beijando o mar com tudo o que tenho.
Valor. Tudo o que temos é tão pouco para uns. E um centésimo avo do que somos pode chegar para mudar a existência de outros.
Ontem foi dia 12.
O mar é profundo.
Hoje eu sou o mar.

terça-feira, 9 de março de 2010

Divinal

domingo, 7 de março de 2010

Dentro do meu coração, existes tu

Eu acredito e quero tanto... =)





Tanto!

P.S. Cabritinho

sábado, 6 de março de 2010

Grandes Êxitos...


Grande o sentimento.... =)

quinta-feira, 4 de março de 2010

Um bem haja à Sra Atitude


O que faríamos se o mundo acabasse já amanhã?
Uma viagem, um abraço, um jantar em grande estilo, um mergulho, lágrimas, um sorriso, um copo de vinho tinto... Provavelmente, faríamos aquilo que faz todo o sentido e que não queremos ver.
É bem  mais confortável protelar a felicidade do que lutar, lutar mesmo, por ela. O pó vai passando para o andar de baixo daquela ampulheta que é o relógio do sol que não quer ser visto e a justificação passa a ser só e apenas essa... Passou o tempo e a oportunidade foi junta.
Eu nasci para criar e fui sonhada para lutar.
Haja Atitude.

terça-feira, 2 de março de 2010

Bilu Bilu Bilu


 Esta música foi grande sucesso há uns "aninhos" =) Até a minha mãe teve um cão que se chamou Bilu... Biluzinho! LOL

Reparem que o artista canta apenas com a bela da soquete preta em cima de um colchão que me parece bastante fofinho. Plena RTP... 1974.

Oh tempo que não voltas para trás!!!! =D