sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Ciclo sem Fim



Sexta-feira, 1 de Fevereiro, o céu ameaça ruir com uma chuva chata... nem rastos do sol. Fecha-se assim mais um ciclo.

A última frequência terminou às 11h30, depois de uma noite mal dormida, depois de acordar às 5h da manhã, depois de um mês inteiro com 3 frequências por semana, depois de um semestre exigente e persistente. Depois dos primeiros flúores, destartarizações, extracções, biopsias...

Bebo a ginginha, ouço a música que me acompanha sempre e me dá alguma vida. Agora tudo parece certo.

Logo há jantar. Quando der por mim já não estou nem aí para o cansaço, para a névoa, para as profundas olheiras, para os cafés, para a ansiedade, para a tristeza, para o chocolate, para as lágrimas.

Uma semana de férias não vai dar para sentir saudades. Outro ciclo se voltará abrir. E muitos outros terão de se suceder porque a aprendizagem e a vida são um ciclo sem fim.

E é verdade que só nos damos conta da verdadeira importância de tudo isto quando temos uma pessoa à nossa frente, que nos olha com respeito, nos pede opiniões e que exige o nosso melhor.




1 comentário:

Ookami disse...

Três, três parágrafos pra rabiscar aqui

Sim, os ciclos dentro do grande ciclo, tal como eu também vejo, tudo tende para ser um ciclo, uma corrente de argolas disposta em círculo. Não digo mais porque entendo, compreendo.

Depois vem uma intrigante questão da minha perguntadora alma "Bê.Guê." quer dizer o quê? Butterfly Girl? Bebida Grátis? Bolacha Grande? Bem, não sabendo, adivinho já a resposta a qual me dou a auto-resposta: "Não tens nada a haver com isso" Não resisti à tentação de perguntar mas penso que não sabendo mais interessante fica. O mistério cativa mais que a ciência redundante, no mistério pode ser, na ciência é.

Para terminar, boas mini-férias =)