quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

ABC

A. Hoje:
Restauração classe I no 47 ao sr. António (que hoje veio com mais tempo, não trouxe o saco com o "farnel" e até reparou na tatuagem da Patrícia - "Oh menina nunca faça isso. Bom é ao natural!").
Como fazer o modelo para Orto? Um mistério por resolver.
Rio das Flores é um bom livro, além do romance ajuda-nos a perceber toda a conjuntura e grande confusão pós regicídio até ao período de ditadura por que passou Portugal.
Comprei Retornados - um amor nunca morre. Vou tentar aprender um pouco mais sobre a história dos meus, que é a minha também.
O Segredo, esse ainda o irei desvendar um dia mais tarde, com mais calma.
B. Porquê B.G.?
Simplesmente porque não queria ser identificada.
Nos saudosos tempos de mIRC (aquela altura em que eu chegava a casa e não tinha nada para fazer, os tempos em que ficava online até às tantas quase todos os dias, aquela altura em que cada dia era uma descoberta e em que comecei realmente a acordar para a realidade) o meu nick era bond girl. Um nick que não tem muito (nada?!) a ver comigo, mas de que alguns se lembrariam. Por isso ficou só B.G.
Peço desculpa por dar uma explicação tão pobre em eufemismos ou metáforas mas a verdade, na maior parte das ocasiões, é simples, chata e não corrobora as nossas teorias.
C. Dissertação
O que passamos nós para os outros? Somos como somos. Sorrimos, choramos, gritamos, sussurramos ao ouvido, mandamos cartas. Sempre que fazemos algo, ou não fazemos deliberadamente nada estamos a ser observados e dessa observação nasce a opinião dos outros acerca de nós mesmos.
Que imagem ou mensagem passo eu para os outros? Inquietante questão, sobre a qual é preciso não reflectir muito ou corro o risco de fazer o que acho que os outros querem que faça em vez de fazer o que acho ou devo fazer.
A percepção que tenho de mim mesma é bastante clara. Conheço vícios, pontos fracos e qualidades que não impedem que me surpreenda determinadas vezes comigo mesma.
Sei que cada um tem uma opinião diferente sobre mim, até porque todos somos diferentes e reagimos heterogeneamente a um mesmo estímulo, mas um coração tão distorcido? Porquê?

4 comentários:

Ookami disse...

:)

Há teorias que podem não ser teorias mas apenas manifestações de imaginação. Um nick é mais que sabido que se trata de um modo de refugiar, de certo modo, a nossa identidade. Há sempre quem queira incutir, com alguma imaginação, a sua própria interpretação dos nicks que aparecem ao ser redor. Por a verdade ser chata e simples, no meu ver, penso que se pode olhá-la de diferentes perspectivas , nunca a distorcendo, mas com outros olhos a olhar.

Há alturas em que provavelmente a verdade foi vista, infelizmente, de uma perspectiva errada, há então que consultar o oftalmologista.

Da nossa heterogenidade nasce a nossa igualdade, nesse aspecto. Tal como a curiosidade que nasce do ignorante ser acerca daquilo que provavelmente não conheçe. Sendo eu um ignorante, procuro perceber o que não entendo, distorcido, ao meu ponto de vista. Não significa algo no sentido negativo, por outro lado, sim no sentido de mudança, mudança daquilo que viamos e daquilo que vemos. Ou talvez precise de voltar ao oftalmologista... :)

Nós esperamos dos outros e os outros esperam de nós, ou estaremos realmente a viver todos com tamanha indiferença?

Eu não gosto da palavra opinião usada em pessoas, prefiro percepção das pessoas. Opinião é algo que, a meu ver, injusto porque não conhecemos ninguém tal como nos conhecemos a nós para "opinar" acerca. É algo que inevitavelmente fazemos, mas podemos sempre mudar. Percepção de alguém é ter uma pessoa presente em consciência na qual nos conseguimos colocar nas situações e perceber o porquê de serem como são. E por essas pessoas por vezes somos capazes de dar aso a sacrifícios porque compreendemos e baseamos-nos nisso, não na opinião.

Ninguém é completamente demónio e ninguém é completamente santo. Nada me ralo com opiniões de X ou Y sobre Z, ou porque fez aquilo ou porque teve aquele ou aquela atitude. Perceber tem mais sentido (e valor) para mim.

Resumindo(e deixando o blá blá), não quis dar um sentido negativo ao que escrevi, provavelmente fui mal interpretado, e senti uma reação deveras dura, como uma pancada seca na garganta. (inesperadamente) E não gostei.

Alta tensão faz a corda vibrar com uma ressonância rápida e violenta.

B.G. disse...

Não formulei qualquer interpretação... Nem positiva, nem negativa sobre as tuas palavras. Se isso transpareceu, não foi premeditadamente.
Apenas queria saber porquê. E se o quero saber é porque me importo com a tua "percepção de mim". Nada mais =)

Ookami disse...

É estranho quando encontras alguém que, anteriormente viste com tanta vida e alegria ali, pronta a ser distribuída, ouvir um rir característico dessa pessoa com vontade e simplicidade e, de repente, vês alguém que passou de um filme a cores a preto e branco, cinza. Já pouco se ri e parece conter uma espécie angústia e dor, aguentadas e comprimidas dentro do próprio ser. Não parece ser algo próprio de si mas sim uma ferida que teima em não fechar... É como entrares em casa e tudo parece ter sido abandonado a uma nostalgia melancólica e, acima de tudo, sem entenderes porquê.

É difícil explicar.

GuudTime disse...

Xtou de acordo com a BG.

Em tudo o k fazemos somos avaliados, julgados e rotulados. Na verdade, todo e kualker comportamento nosso revela uma pekena característica nossa, apesar de nós pensarmos k não é akela atitude do momento k nos define.

É assimk amaior parte de nós pensa, e de certa forma correctamente, mas não na totalidade.Pk se num determinado momento agimos de uma maneira k consideramos não ser "normalmente" nossa, a verdade é (das 2 um):

- a atitude ou foi institiva ou premeditada.

Se foi instintiva, é pk é da nossa natureza;

se foi premeditada, corresponde à nossa personalidade e consekuentemente à nossa forma\maneira de enfrentar situações.

Entenderam? espero k sim, pkjá estou com uma "camada" k não sei bem o k escrevi para aki, mas deve estar bonito não?

Beijinhos e abraços Bond_Girl =P