Novamente, um circulo começa a desenhar-se. Nova vida, novas caras, novos caminhos. Há novidade na forma de fazer com que o tempo passe um pouco mais suavemente por ela.
Curiosa é a capacidade d'Ela, a vida, em nos fazer encontrar mais que uma vez algo ou alguém. Quase uma prova à nossa seriedade.
No passado agiu-se de certa forma e agora o presente coloca-nos a mesma questão. Dói porque já tinha-mos arrumado a gaveta e fechado a porta desse quarto. E não dói porque estamos vivos e queremos luz.
Ilumina a alma.
Vê que a noite pode ser tão pouco como nós
Neste quarto o tempo é medo e o medo faz-nos sós
Mas eu só sei ver que o tempo já passou e eu fugi
Que aqui está frio demais para me sentir... mas queres ficar?
Ai se eu pudesse...
2 comentários:
É impressionante a facilidade com que a vida nos lança rasteiras brincalhonas, sem pensar nas consequências. Acaba por ser um jogo, sim.
Mesmo nunca sabendo jogar esse jogo, e porque é difícil ganhar-lhe (a Ela), por mim, há que saber rir e tirar o melhor partido... se ela se mete com brincadeiras, com ela brinco também, mas no fim não deixo que ela me magoe. Ela só nos vence aí mesmo, quando doí, ou melhor, quando nos deixamos magoar...
É suposto que uma cicatriz seja constituída por maior percentagem de tecido conjuntivo, daquele fibrótico, duro... logo é suposto que esteja também mais protegida de outro golpe...
Mas quem sabe... há alturas que não queremos acordar dos nossos sonhos
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